quarta-feira, setembro 12, 2007

"Medicina na Checa é no livro ou na cueca"

Abriu a época de caça ao caloiro!
Aqui são chamados de "masaricos" (vindo de masaryk e, felizmente, sem referencias ás forças armadas). 60 criaturas prontas a deixar os papás e embarcar no sonho de leste.

Espera-se uma semana com frio, mas com muito calor humano.
Mais detalhes virão.

sexta-feira, agosto 24, 2007

Chapeus há muitos!

O producto checo normalmente tem qualidade. A cerveja é boa, ou por exemplo, as senhoras donas checas... umas brasas!
Simbiose perfeita para que o mundo seja um lugar perfeito... até... se comprar uma máquina de rapar o cabelo. (Melhor associação que me ocorreu até ao momento) .

Resumo.
Em grandes temporadas de estudo o pragmatismo assenta que nem uma luva, logo a juba deste cidadão justifica uma rapadela.
Até parece fácil. Compra-se uma máquina, conta-se 1,2,3 e quando se abre os olhos: rejuvenesceis!

(Ponto de extrema importancia: Se estiver perdido na checa e precisar de ir a um barbeiro/cabeleireiro, vá por mim, deixe o seu cabelo crescer como o Alex Rose no videoclip Welcome to the Jungle; Nunca, mas nunca deixar que um individuo checo lhe corte sequer uma ponta... o pior suceder-se-á! Exemplos catastróficos não faltam. É a mesma coisa de ir ao seu barbeiro de infância, se ainda vivo, e dizer-lhe: "O de costume..". Acabará com algo a lembrar os famosos anos 80).

Ora vejamos: carregue a bateria 16 horas, ponha o pente que desejar e comece. Dicas fáceis para quem gosta, tem tempo e não se importa de abrir o livro de instruções de uma máquina portátil para cortar cabelo.

Pente 4 deverá chegar. Começo. Não vou longe. Primeiro erro: o 4 não significava pente 4, mas sim 4 mm; Segundo (e ainda mais grave) erro: Comecei a cortar pela frente.
Conclusão: A máquina encravou a meio da cabeça e fiquei com uma marca a parecer o campo futebol pelado do Carcavelinhos.

Encarnado de raiva, enfiei a maquina na caixa, pus um chapéu e prontifiquei-me a ir à loja trocar o dito objecto, agora por um de marca (passo a publicidade: Philips).
O mais giro do episódio foi mesmo justificar a avaria, em checo e ter que tirar o chapéu em frente do responsável de trocas. Depois de vários risos escondidos a nova máquina chegou-me às mãos num abrir e fechar de olhos.

Agora sou um homem novo. Já não uso chapéu!



quarta-feira, julho 25, 2007

Falsidades

Após um ano e meio a viver em Brno, sinto plena confiança para dizer que já entrei em todos os estabelecimentos de restauração do centro e arredores ( a amostra deste estudo ainda passa a centena). Eis senão quando, em ligeira passeata em redor de um teatro, veio um pobre sacana oriental que me tinha escapado.
Parei. Olhei em volta. Fiz um ar desconfiado. Segui.

Agora preguntam vocês. Não entraste e facturaste?
E eu, simplesmente, questiono:

Vocês entrariam num restaurante chinês que não tivesse á porta aqueles candelabros enfeitados de encarnado sujo com luzes meio pardas e cordões penduradas a quererem cair?!

Pois. Tradição normalmente atraí a qualidade. Aquilo não passa de um modernismo deslocado.

domingo, março 04, 2007

O Musical: Perdão

Saudações Bloguistas!

Depois desta longa ausência, em que o estado vegetativo foi, confesso, uma constante, voltamos para a labora...gracie, cosi, italiani, coiso... Nãoooo! Voltamos mesmo para a República Checa. Dio que "catso"!
As mais sinceras desculpas, subescrevendo as sábias palavras do meu caro companheiro de escrita, pela demais demora...
Aliás o meu atraso é tanto que até vos posso desejar um Feliz Ano 2007 e claro com o pack de todos os clichés que daí advêm. Mais, posso ainda vos cantar a música daquele programa de 91 da Fátima Lopes (Ai do que eu me lembro!) o "Perdoa-me", pois cá vai:

Perdoa... Desculpa.. Nao sei mais como alcançar-te
lalalalala
Contigo eu quero estar...
lalalalala

Ao que eu cheguei!
Bem por agora é tudo ... Mas até muito em breve!

Aquele abraço
(também este seguido da respectiva música: Alô Alô Teresinha aquele abraço! É o samba no pé...)
Pronto, já parei.