sexta-feira, agosto 24, 2007

Chapeus há muitos!

O producto checo normalmente tem qualidade. A cerveja é boa, ou por exemplo, as senhoras donas checas... umas brasas!
Simbiose perfeita para que o mundo seja um lugar perfeito... até... se comprar uma máquina de rapar o cabelo. (Melhor associação que me ocorreu até ao momento) .

Resumo.
Em grandes temporadas de estudo o pragmatismo assenta que nem uma luva, logo a juba deste cidadão justifica uma rapadela.
Até parece fácil. Compra-se uma máquina, conta-se 1,2,3 e quando se abre os olhos: rejuvenesceis!

(Ponto de extrema importancia: Se estiver perdido na checa e precisar de ir a um barbeiro/cabeleireiro, vá por mim, deixe o seu cabelo crescer como o Alex Rose no videoclip Welcome to the Jungle; Nunca, mas nunca deixar que um individuo checo lhe corte sequer uma ponta... o pior suceder-se-á! Exemplos catastróficos não faltam. É a mesma coisa de ir ao seu barbeiro de infância, se ainda vivo, e dizer-lhe: "O de costume..". Acabará com algo a lembrar os famosos anos 80).

Ora vejamos: carregue a bateria 16 horas, ponha o pente que desejar e comece. Dicas fáceis para quem gosta, tem tempo e não se importa de abrir o livro de instruções de uma máquina portátil para cortar cabelo.

Pente 4 deverá chegar. Começo. Não vou longe. Primeiro erro: o 4 não significava pente 4, mas sim 4 mm; Segundo (e ainda mais grave) erro: Comecei a cortar pela frente.
Conclusão: A máquina encravou a meio da cabeça e fiquei com uma marca a parecer o campo futebol pelado do Carcavelinhos.

Encarnado de raiva, enfiei a maquina na caixa, pus um chapéu e prontifiquei-me a ir à loja trocar o dito objecto, agora por um de marca (passo a publicidade: Philips).
O mais giro do episódio foi mesmo justificar a avaria, em checo e ter que tirar o chapéu em frente do responsável de trocas. Depois de vários risos escondidos a nova máquina chegou-me às mãos num abrir e fechar de olhos.

Agora sou um homem novo. Já não uso chapéu!